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Pará de Minas,22/12/2024

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Índia supera China como principal motor da expansão do consumo de petróleo, diz DoE

noticiasaominuto.com.br
Índia supera China como principal motor da expansão do consumo de petróleo, diz DoE
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A Índia se tornou a principal fonte de crescimento no consumo global de petróleo em 2024, ultrapassando a China este ano, de acordo com o relatório de Perspectivas de Energias no Curto Prazo (Steo, na sigla em inglês) do Departamento de Energia dos Estados Unidos.

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Divulgado nesta quinta-feira, o relatório apontou que ao longo de 2024 e 2025, a Índia responderá por 25% do crescimento total do consumo de petróleo globalmente. Impulsionado pela crescente demanda por combustíveis para transporte e de uso culinário doméstico, o consumo de combustíveis líquidos na Índia deve aumentar 220.000 barris por dia em 2024 e 330.000 barris por dia em 2025.

"Esse crescimento é o maior de qualquer país em nossa previsão para cada um dos anos", observou o relatório. Em relação à China, a expectativa é de um aumento do consumo de 90.000 b/d em 2024 e de 250.000 b/d em 2025.

"Na China, a rápida expansão da propriedade de veículos elétricos, o uso crescente de gás natural liquefeito para transporte de mercadorias, uma população em declínio e a desaceleração do crescimento econômico limitam o crescimento do consumo de combustíveis para transporte", diz o relatório. A maior parte do crescimento na China é resultado do aumento do uso de petróleo para a fabricação de produtos petroquímicos.

Em relação ao consumo global de combustíveis líquidos, a expectativa é de um aumento de 900 mil barris por dia (b/d) em 2024. O DoE projeta ainda mais crescimento no ano que vem, com o consumo global de petróleo aumentando em 1,3 milhões de barris por dia.

Embora a previsão de crescimento da Índia em termos de porcentagem e volume exceda o da China, a população chinesa ainda consome significativamente mais petróleo. O consumo total de combustíveis líquidos na Índia foi de 5,3 milhões de b/d em 2023, enquanto a China consumiu mais que o triplo dessa quantidade, 16,4 milhões de b/d em 2023, com base em estimativas do STEO.

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