O preço médio do aluguel residencial no Brasil subiu 13,5%
em 2024, segundo o Índice FipeZap, alcançando R$ 48,12 por metro quadrado (m²).
A alta foi quase o triplo da inflação oficial (4,83%) e o dobro do IGP-M
(6,54%), que geralmente reajusta contratos de aluguel.

Apesar de significativa, a alta representou uma
desaceleração em relação a 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%). Segundo
especialistas, o desempenho do mercado reflete o contexto macroeconômico
favorável, incluindo o recorde de empregos em 2024, conforme explicou Paula
Reis, economista do DataZap.

Entre os tipos de imóveis, os de um quarto registraram o
maior aumento no aluguel, com alta de 15,18%, e também apresentaram o m² mais
caro: R$ 63,15. Já as capitais Salvador (33,07%), Campo Grande (26,55%) e Porto
Alegre (26,33%) lideraram as altas de preço. Por outro lado, Maceió teve o
menor reajuste (3,35%), abaixo da inflação.

São Paulo continua sendo a cidade com o aluguel mais caro,
com o m² a R$ 57,59, seguida por Florianópolis (R$ 54,97) e Recife (R$ 54,95).
No ranking, Aracaju (R$ 24,90) e Teresina (R$ 22,49) aparecem como as capitais
mais acessíveis.

O Índice FipeZap acompanha os preços de locação em 36
cidades brasileiras com base em anúncios online, refletindo a dinâmica entre
oferta e demanda.

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