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Pará de Minas,22/10/2024

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Acidente doméstico livra Lula de presença em encontro do Brics que pode gerar 'saia justa' ao Brasil

g1.globo.com
Acidente doméstico livra Lula de presença em encontro do Brics que pode gerar 'saia justa' ao Brasil


Presidente Lula durante a cerimônia de anúncios para Educação na Bahia.
Ricardo Stuckert / Presidência da República
O acidente doméstico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último sábado (19), ao impedir a viagem para a Cúpula do Brics na Rússia, acabou livrando Lula da presença física em um encontro que pode acabar gerando uma "saia justa" para o Brasil.
Dois países que viraram uma dor de cabeça para o brasileiro estão na lista dos candidatos a se tornarem membros parceiros do grupo: a Venezuela, de Nicolás Maduro, e a Nicarágua, de Daniel Ortega.
Concordar com a adesão de ambos ao Brics, ainda que na categoria de "países parceiros", deve gerar críticas a Lula.
Primeira cúpula ampliada do Brics deve discutir entrada de 'parceiros'; Venezuela e Nicarágua se candidatam
Após acidente doméstico, Lula vai participar da reunião do Brics por videoconferência
O Brics foi criado em 2009, durante o segundo mandato do presidente Lula, quando ele se associou à Rússia, China e Índia para formar um grupo de países emergentes com o objetivo de defender uma reforma da governança global e criar medidas de cooperação entre eles.
Depois, entrou a África do Sul – o "s" da sigla Brics. E, mais recentemente, outros países como Egito e Arábia Saudita se juntaram. Os países se unem pela reforma da governança global, mas não têm o mesmo pensamento em todos os temas políticos e econômicos.
Dando continuidade à expansão do Brics, agora, o bloco vai discutir a entrada de mais dez membros parceiros.
A entrada de Nicarágua e Venezuela nessa categoria, sugerida pela Rússia, pode se transformar em uma dor de cabeça para Lula.
Acatar a Venezuela como parceira, por exemplo, pode representar um reconhecimento tácito da suposta vitória eleitoral de Maduro – algo que o Brasil não fez e não vai fazer.
Em relação à Nicarágua, foi o próprio Daniel Ortega quem rompeu relações com Lula.
Brasil defenderá cessar-fogo na Ucrânia
Em suas participações por videoconferência, Lula defenderá que se construa um ambiente para avançar na proposta de paz do Brasil e da China para um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia.
A proposta ganhou acenos positivos de Vladimir Putin, mas Volodomir Zelensky – que não estará no encontro – diz que a ideia contempla mais a Rússia do que a Ucrânia.




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