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Pará de Minas,14/11/2024

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STF começa a julgar nesta quarta ação que discute validade das incursões da polícia em comunidades do Rio

g1.globo.com
STF começa a julgar nesta quarta ação que discute validade das incursões da polícia em comunidades do Rio
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Nesta primeira sessão, participantes do processo vão apresentar seus argumentos. Os votos dos ministros serão conhecidos em outra data, ainda a ser marcada. Plenário do Supremo
Gustavo Moreno/STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar, nesta quarta-feira (13), o processo que discute as incursões da polícia em comunidades do Rio de Janeiro.
Nesta primeira sessão, os participantes do processo vão apresentar seus argumentos. Os votos do relator, Edson Fachin, e dos demais ministros serão conhecidos em outra data, ainda a ser marcada.
O governador do Rio, Cláudio Castro, está no plenário para acompanhar a análise do caso.
Histórico
A chamada "ADPF das Favelas" foi apresentada em novembro de 2019, pelo PSB e entidades de direitos humanos.
O grupo apontou uma sistemática violação de direitos humanos previstos na Constituição durante as ações das forças de segurança nas comunidades do estado.
Claudio Castro defende mudança na lei para ter controle total na segurança pública e pede fim da ‘ADPF das Favelas’
Eles pediram, ainda, a consolidação de medidas como:
o plano de diminuição das mortes causadas pelos policiais;
a proibição do uso de helicópteros nas incursões;
regras para buscas nas casas dos moradores;
preservação de vestígios no caso de crimes cometidos durante as operações;
restrições a operações no período escolar e ao uso de unidades de saúde e de ensino como bases operacionais.
No âmbito desta ação, a Corte já tomou as seguintes decisões:
➡️restrição da atuação das forças de segurança nas favelas durante a pandemia da Covid-19;
➡️determinação, ao governo do Rio, da elaboração de um plano para reduzir a letalidade policial nas comunidades;
➡️determinação do uso de câmeras nas fardas dos policiais.
PEC da Segurança mira combate ao crime organizado
Agora, os ministros vão analisar o mérito, ou seja, os pedidos feitos inicialmente pelos autores do processo, avaliando se a conduta da área de segurança do estado viola princípios constitucionais.
O governo do Rio de Janeiro tem sustentado, ao longo do processo, que atua para reduzir as mortes nestas incursões e nega irregularidades.
Em publicação nas redes sociais nesta terça-feira (12), o governador Cláudio Castro afirmou que a gestão tem cumprido as regras do STF, mas argumentou que as restrições à atuação da polícia fortalecem o crime organizado.
"Temos cumprido as regras, com redução de letalidade e câmeras nas operações, mas as restrições também fortaleceram o crime organizado, com mais disputas entre facções e aumento de barricadas", afirmou o post do governador.

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