Drones descobrem focos do Aedes Aegypti em telhados e locais de difícil acesso
A Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas, passou utilizar drones no combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya e zica. Os equipamentos começaram a mapear as áreas de risco e de difícil acesso, identificando e georreferenciando pontos com possíveis focos do mosquito.
O Coordenador da Vigilância Ambiental, Douglas Duarte, faz uma avaliação positiva do uso de Drones no combate ao Aedes aegypti e confirma que os equipamentos descobriram focos em telhados e locais de difícil acesso em Pará de Minas.
“A gente foi até pego de surpresa com situações que o drone trouxe, o que a gente pôde observar que o drone deu uma visão da cidade que a gente não tem que é uma visão de cima. Foram poucos bairros, mas foram locais que a gente tinha mapeamento com vários casos de arboviroses, muitos locais com pessoas com Chikungunya, então o quê que a gente pôde notar, tem muita coisa em cima dos telhados das pessoas, tem muita coisa irregular que infelizmente ali no momento da visita do agente ele não tem acesso porque está muito bem escondido. Uma coisa que a gente ficou surpreso, algumas caixas d`águas que a você olha de baixo aparentemente ela está tampada, mas em cima ela tem uma fresta, ela está quebrada, ela está com um buraco, então com o drone a gente conseguiu visualizar isso. Eu vejo muito positivo essa tecnologia que veio e a ideia é a gente fazer um novo levantamento com drone em outros bairros até o final do ano”, detalhou, Douglas.
Inicialmente, foram mapeadas as regiões dos bairros Padre Libério, Walter Martins, São Paulo, Seringueiras, São Cristóvão, Redentor e Jardim América. O início das ações com os drones começou no dia 23 de agosto e seguiu até o final do mês.
Outros problemas foram detectados pelo drone em cima de telhados como lonas, pneus, caixas d`águas em desuso mas com água, garrafas pet entre outros. Tudo isso acumula água e se transforma em focos do mosquito transmissor da dengue durante o período chuvoso.
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