'Não tem como o PL ter filtro', diz Valdemar após ex-candidato do partido explodir bomba em Brasília
Francisco Wanderley, filiado ao PL de Jair Bolsonaro, explodiu duas bombas em atentado em Brasília, na Praça dos Três Poderes e no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados. Polícia isola o local onde o corpo de homem foi encontrado em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) após pelo menos duas explosões ocorreram na Praça dos Três Poderes por volta das 19h30 desta quarta-feira, 13, em Brasília. O estrondo forte foi ouvido no Palácio do Planalto e prédios próximos, como Congresso Nacional, com muita fumaça. Ao menos uma pessoa morreu. O corpo dela permanece no local.
Wilton Junior/Estadão Conteúdo
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirma que não há como filtrar quem se filia ao partido, em referência ao autor do atentado em Brasília na Praça dos Três Poderes e no estacionamento do Anexo IV, que fica entre o Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados.
A primeira explosão foi a de um carro, no estacionamento do Anexo IV. O atentado aconteceu por volta das 19h30 desta quarta (13) e foi registrado pelas câmeras de segurança do STF. Cerca de 20 segundos após a primeira explosão, Francisco explodiu bombas na Praça dos Três Poderes, inclusive a que o matou, colocada por ele na nuca.
Ainda de acordo com o presidente do PL, Francisco Wanderley, autor do atentado, estava registrado para visitar um gabinete no Anexo IV, mas não teria ido ao local.
“É muito difícil [filtrar quem se filia ao partido], são 904 mil filiados. Quem conversou com ele disse que estava com problema”, disse Valdemar ao blog.
A primeira bomba foi explodida dentro do carro dele, que estava no estacionamento do Anexo IV, que fica entre o Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados.
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