Seja bem-vindo
Pará de Minas,15/11/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

Primeira Turma do STF forma maioria para manter prisão preventiva de Domingos Brazão

g1.globo.com
Primeira Turma do STF forma maioria para manter prisão preventiva de Domingos Brazão
Publicidade


Ministros analisam, no plenário virtual, recurso da defesa de Brazão, que pediu a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares. Ele é acusado de mandar matar Marielle. Conselheiro do TCE Domingos Brazão presta depoimento no STF nesta terça-feira (22)
Reprodução
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria de votos para manter a prisão preventiva de Domingos Brazão. Ele é um dos acusados de ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O colegiado analisa, no plenário virtual, um recurso da defesa de Brazão que pede que ele seja liberado com a aplicação de medidas cautelares. Prevalece o voto do relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, favorável a manter a prisão.
A deliberação vai até o dia 18 de novembro, se não houver pedido de vista (mais tempo de análise) ou de destaque (leva o caso para plenário físico).
Ação penal
STF ouve novos depoimentos sobre assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes
Moraes é o relator da ação penal que tem como alvos Domingos Brazão, seu irmão Chiquinho, o delegado Rivaldo Barbosa, o ex-policial Ronald Paulo de Alves Pereira e o ex-assessor Robson Calixto Fonseca.
No fim de setembro, em decisão individual, o ministro manteve a prisão preventiva de Rivaldo e dos irmãos Brazão.
A defesa de Domingos Brazão recorreu. Pediu que o ministro mudasse a determinação ou levasse o caso a julgamento da Primeira Turma.
Pedido da defesa
Advogados de Domingos Brazão consideram que já não estão mais presentes os requisitos para a prisão preventiva.
Sustentaram que, com o andamento do processo – que encerrou a fase de instrução penal – a prisão se mostra desnecessária (entenda abaixo os próximos passos do caso).
Pediram, então, a substituição da prisão por medidas cautelares.
Voto do relator
Moraes manteve o entendimento de que a prisão preventiva ainda é necessária. O ministro reafirmou os argumentos apresentados na decisão individual - como a necessidade de resguardar a aplicação da lei penal e a ordem pública.
"As razões apresentadas revelam que a prisão preventiva do agravante está lastreada em fundamentação jurídica idônea, chancelada pela jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL", declarou o ministro.
"Em conclusão, não há reparo a fazer no entendimento aplicado, pois o agravo regimental não apresentou qualquer argumento apto a desconstituir os fundamentos apontados", concluiu.
Acompanham o entendimento do relator os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin.
Próximos passos do processo
Marielle Franco em imagem de fevereiro de 2017
Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio de Janeiro/AFP/Arquivo
O processo penal contra os acusados de mandar matar Marielle e Anderson se aproxima da conclusão na Corte.
A chamada fase de instrução processual já foi encerrada, ou seja, já foram colhidos depoimentos de testemunhas e dos réus. Também foram recolhidas provas.
Agora, as partes do processo apresentam pedidos de providências complementares. Na sequência, devem apresentar as alegações finais, um resumo de suas conclusões sobre o caso.
A partir daí, o tema estará pronto para julgamento final. Será neste momento que o Supremo vai avaliar o caso e definir se o grupo deve ser absolvido ou condenado.

Publicidade



COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.